quinta-feira, 16 de maio de 2013

HIV x AIDS (SIDA)

Não é possível entender o mais complexo se nos abstermos de conseguir compreender o básico e de forma resumida, já que não somos cientistas. Somos apenas pessoas querendo entender o que é.

Em síntese, HIV é causa e AIDS é efeito. PONTO.

HIV


O HIV é um retrovírus que os cientistas atribuem sua origem a macacos do Congo na década de 30 e só identificado como tal no fim da década de 70 (quase 50 anos depois) - e foi identificado no Brasil pela primeira vez em 1982 -, é observado em duas grandes categorias: HIV-1 e HIV-2 

No grupo HIV-1 existe uma grande variedade de subtipos designados de -A a -J. Esses dois grupos tem diferenças consideráveis, sendo o HIV-2 mais comum na África Subsaariana e bem incomum em todo o resto do mundo.

Portugal é o país da Europa com maior número de casos de HIV-2, provavelmente pelas relações que mantém com diversos países africanos. É estimado que 45% dos portadores de HIV em Lisboa tenham o vírus HIV-2.

AIDS(SIDA)


A AIDS, que é a Síndrome da ImunoDeficiência Adquirida) é um conjunto de reações que o indivíduo com o sistema imunológico completamente debilitado pelo vírus HIV, desenvolve depois de um considerável tempo de infecção que varia de meses a anos.
Existe uma classificação não muito rígida para a velocidade que o indivíduo se debilita e isso varia por vários fatores genéticos, sociais e estio de vida:
  • Rápido progressor (adoece em até 3 anos)
  • Médio progressor (adoece entre 4 e 7 anos)
  • Longo progressor (entre 8 e mais anos)
A velocidade de progressão está relacionada com a queda da contagem de linfócitos T CD4 no sangue (a contagem normal dos linfócitos varia de 1.000 a 2.500 células/ml de sangue) e com a contagem da carga viral do HIV (a contagem da carga viral é considerada alta acima de 100.000 cópias/ml de sangue. A escala para carga viral é habitualmente logarítmica. Com o tratamento adequado, a carga viral tende a ficar abaixo de 50 cópias/ml.
O HIV destrói os linfócitos CD4 gradativamente (em média a contagem declina 80-100 células/ml/ano). A contagem relaciona-se inversamente com a gravidade da doença. Para fins de tratamento com as drogas antirretrovirais consideram-se os seguintes parâmetros:
  • Abaixo de 200 células/ml: Muito vulnerável, tratar imediatamente;
  • Entre 200 e 350 células/ml: Vulnerável, deve ser iniciado o tratamento para evitar riscos;
  • Entre 350 e 500 células/ml: Pouco vulnerável, pode começar a critério médico;
  • Acima de 500: Saudável, não precisa começar o tratamento.
Porém todos os pacientes com doença oportunista relacionada ao HIV devem ser tratados mesmo com CD4 alto.

Doenças oportunistas 

Os sinais e sintomas das doenças relacionadas ao HIV são extremamente variáveis. Uma característica importante é a contagem de linfócitos T CD4. As doenças oportunistas mais comuns que podem sinalizar a contaminação por HIV são:

  • Tuberculose
  • Neurotoxoplasmose
  • Candidíase (geralmente no esôfago é um indicativo de grande débito imunológico)
  • Pneumocistose recorrente
  • Sarcoma de Kaposi
  • Linfomas
  • Câncer cervical
  • Infecções bacterianas severas
Geralmente apenas pessoas que desconhecem que estão com o vírus adoecem e só descobrem que estão contaminadas por causa das coinfecções. Tomar os antirretrovirais retorna a imunidade a níveis saudáveis, prevenindo essas e outras doenças. Quando uma dessas doenças é diagnosticadas alguns médicos recomendam que sejam feitos testes para verificar a presença do HIV. Apesar de correlacionadas ao HIV, é importante lembrar que é possível que essas doenças estejam presentes mesmo sem o vírus do HIV, geralmente relacionado a outro fator que leve a uma queda grave da imunidade.

Conclusão

A AIDS nos dias atuais só se manifesta em casos muito raros ou em indivíduos que não fazem o tratamento ou o fazem de forma errônea ou desleixada.

Hoje a gama de medicações tornaram o HIV altamente controlável e em concentrações quase não identificáveis na corrente sanguínea, sendo considerado uma doença crônica, tal qual a diabetes, por exemplo, desde que tratada.

De qualquer forma, PREVINA-SE... do HIV e do preconceito.


FAÇA O EXAME UMA VEZ POR ANO








12 comentários:

  1. O que eu faço tbm vi a mulher falando em janela de 180 dias vou acreditar em quem? Se eu não tivesse dor estaria tranquilo meu último exame foi com 152 dias. Oque eu faço gente?

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  2. JÁ TINHA ENCERRADO O CASO MEU DEUS!!!!!!!!!!!!!
    GENTE VOU ORAR MAS ESTOU NA DÚVIDA, CADA UM FALA DE UMA JANELA.

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    1. Poxa amigo Marcos! Estou na mesma situação. Tenho 8 exames os 3 últimos de 4 geracao com 73, 93 e 120 dias após o risco e ainda sinto dores no pescoço, garganta e ouvido . Não aguento mais essa situação. Como vc descreveu , se não houvesse dor.......
      Temos que crer no criador e orar firme na palavra!

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  3. ARRUME UM NUMERO DIFERENTE EU TE LIGO COMPRE UM CHIP

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    1. É seguro, conheci uma mulher de uns 45 anos no aplicativo e no mesmo dia fiz sexo com preservativo, mas oral sem estou desesperado, fiz um teste com 45 dias teste rápido negativo é outro hoje 83 dias

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    2. Teste rápido hoje Tb negativo

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    3. Então! Estou passando por isso também, fiz o último com 55 dias após o contato de risco, a psicóloga do CTA disse que 30 dias é conclusivo, pesquisei nuns sites atuais e fala mesmo que a janela imunológica dos testes rápidos de terceira geração são mesmo 30 dias. Mas meu psicológico não está aceitando, vou ter mesmo que procurar um psicólogo!

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    4. Já é o quarto teste que faço e ambos deram não reagentes.

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